O nome
Uma pergunta frequente é se a palavra Cano indica cães. Dado o número de cães que temos ate poderia ser verdade. Cano, no entanto, é uma palavra latina “cannum” para água canalizada a correr. O nome da nossa Quinta vem do aqueduto vizinho, onde até hoje ainda corre água, imprópria para consumir, mas adequada para jardinagem e agricultura. O aqueduto tem 32 km de comprimento, vem de Graça do Divor e termina em Évora e foi renovado em 2010.Quem somos nós
Somos um casal Holandês embora nos conhecemos em 1987 só desde 2005 somos um casal e desde 2006 vivemos juntos em Portugal. No momento em que nós juntamos o Wim já vivia mais de 15 anos em Portugal. Em 1993 foi lá de férias para estar com os pais, que tinham comprado a quinta, nunca mais partiu. O Wim tinha uma imobiliária e era sócio de uma construtora, mas agora só trabalha na Quinta. Antes que a Monique veio a Portugal ela era dona dum pequeno hotel, numa parte da Holanda muito parecida com o Alentejo. O hotel foi vendido quando a Monique foi para Portugal com os vividos dela (burros e cães). Agora vivemos na quinta que era dos pais do Wim. Porque a casa é grande e temos bastante terreno, decidimos usa-los. Tendo em conta a história da Monique não é de surpreendente que optou por receber hóspedes.
Depois do primeiro ano
Em outubro de 2014, com a Quinta aberta há quase um ano para hóspedes e depois duma pequena avaliação, decidimos que era um prazer ter a Quinta alberta como Turismo Rural. A Monique sentido mais falta do seu trabalho do que tinha pensada e o Wim aprendeu que afinal não se perdia a privacidade da casa. Gostaríamos de agradecer todos os nossos clientes do primeiro ano por tornarem 2014 num ano feliz e agradável. No inverno, com uma pequena mudança dentro da casa, mudando uma porta só, foi possível juntar o antigo "quarto de servente" à área de hóspedes, permitindo-nos realizar um quarto individual (Quarto dos Solteiros). Anteriormente, esse quarto era usado principalmente para lavar e passar roupas, mas com uma de limpeza à garagem, concretizamos uma lavandaria maravilhosa. O casal que vivia e trabalhava na Quinta também decidiu que era altura de começar algo para si e assim a casa na Quinta onde viviam foi liberada. A casa tem dois quartos, uma casa de banho com banheira, uma sala de estar, uma grande cozinha e um terraço privado. Agora está adaptada para hóspedes e chama-se Quintinha do Sobreiro, por causa do grande sobreiro que dá sombra a esta casa.Holandês, português, inglês e alemão
Verão 2019 a cortiça será tirada dos sobreiros.
Porque ainda gostamos de trabalhar como proprietários dum Turismo, decidimos investir o dinheiro que obtemos pela cortiça. A casa de banho da Quintinha do Sobreiro será renovada em novembro. Juntar a despensa da cozinha, que ninguém usa, com a casa de banho, ganhamos espaço suficiente para fazer uma casa para tomar duche e uma casa para a sanita separado. O que, pensamos, aumentará o conforto do hóspede. Ainda há dinheiro suficiente para realizar um projeto um pouco maior, que temos em mente há algum tempo. No inverno do 2019/2020 construímos uma casa de banho no edifício que foi usado como matadouro. Após algumas dúvidas, decidimos manter intacta a forma original, um local noturno para os pastores. A chaminé grande fechamos, mas não demolimos. No início, temos algumas dúvidas sobre a chaminé do lado de dentro, mas com a lei em mente que uma porta da casa do banho não deve ser colocada na cozinha, decidimos deixá-la também intacta. E assim uma Tiny House, Cabana do pastor, foi realizada. Esperamos que todos os futuros hospedes gostem do estádio tanto como nós a construção.Chegamos ao ano de 2023.
O que não sabíamos em 2019/2020 era que o Covid-19 estava ao virar da esquina. Em retrospeto, suportamos bem, tínhamos algumas reservas, guardamos algum dinheiro para pinturas e pequenas obras e, felizmente, sempre deixamos os depósitos dos hóspedes em uma conta bancária separada até que têm sido. Quando fechamos por alguns meses em metade de março de 2020, começamos a pintar as edifícios e muralhas da Quinta e apertamos os cintos. Em junho, com muitas restrições, pudemos receber alguns hospedes e descobrimos ficar por ter muito bons amigos. Este verão teremos sobretudo hospedes portugueses, aliás muito agradáveis, dos quais temos boas recordações e muitos dos quais regressam com regularidade. A Casinha Minúscula também terá um destino diferente; um polaco, que vive em Évora há algum tempo, está à nossa porta como refugiado de covid e acabará por continuar a viver e trabalhar connosco durante quase três anos. Sobrevivemos mais ou menos o primeiro inverno de covid porque acolhíamos uma equipa de construção portuguesa e espanhola durante a semana e acolhíamos refugiados portugueses das grandes cidades aos fins-de-semana. Dividimos as tarefas, o Wim cuida das equipes de construção e a Monique dos hospedes, para separar um pouco as pessoas. A primavera de 2021 começa a parecer um pouco mais normal e podemos lentamente saldar as nossas dívidas aos nossos amigos especiais e ao Estado Português. Em 2023 estaremos de pé novamente, podemos dizer que sobrevivemos. Porque a “nossa Polaco” entretanto também viajou, a Casinha Minúscula também está de novo sem ocupação e está novamente a ser decorada para os hóspedes e agora vai abrir realmente para os hóspedes pela primeira vez.